Saiba quanto tempo dura a abstinência alcoólica e descubra como lidar com ela

Para saber quanto tempo dura a abstinência alcoólica e como lidar com ela, é preciso antes entender o que é, para só então lidar com a situação de maneira adequada.

Uma coisa é certa, é um momento delicado do processo de recuperação do dependente e que precisa de cuidados específicos, onde a ajuda mais correta vem de uma equipe multidisciplinar e a empatia e acolhimento da família, pois o sofrimento torna-se físico.

Para saber mais sobre esse assunto, continue lendo o artigo!

O que é a abstinência alcoólica e como passar por ela da melhor forma possível?

A abstinência alcoólica são sintomas que surgem quando uma pessoa dependente do álcool, tem a dose de consumo diária suspensa, ao passar pelo processo de reabilitação.

Ao ter seu consumo cortado, como parte do processo onde o primeiro passo é não ingerir nem um gole que seja da bebida alcoólica, os sintomas se manifestam no organismo devido à abstinência ou síndrome de abstinência.

Quanto tempo dura a abstinência alcoólica e como lidar com ela?

O tempo de durabilidade e a forma com a qual o usuário irá lidar com a abstinência é um dos desafios que uma pessoa dependente precisa vencer no seu processo de reabilitação.

Apesar de ser um passo simples, deixar de beber, é muito difícil para quem faz um consumo abusivo e diário.

E justamente por ser um processo difícil, muitos dependentes, sendo eles homens ou mulheres, caem e voltam a fazer uso da substância, caso não tenham a orientação e o tratamento corretos.

Claro que cada pessoa tem, neste momento, sintomas que podem variar de um para outro, pois seus sinais podem ser diferentes de acordo com o grau de consumo da substância, seu tempo de uso e características pessoais que vão desde a idade até o seu tipo de metabolismo, como já falamos anteriormente.

Neste subtítulo, vamos conhecer melhor o que é a abstinência alcoólica e como lidar com ela nesse momento do processo de recuperação.

Nesta parte do processo, os sintomas logo são percebidos, pois ao acordar de manhã, a pessoa já os sente, após o corte da substância no organismo, que sente a falta do álcool, que diminui sua concentração em sua corrente sanguínea durante o período de sono.

Entre esses sintomas podem surgir: ansiedade, alteração do humor, agitação, dores de cabeça fortes, confusão mental, suor em excesso, alucinações, crises de pânico, taquicardia, enjoos, com ou sem vômitos, diarréia, alucinações, pressão arterial alterada, fraqueza e insônia durante seu período de sono.

Se neste momento, a pessoa não estiver tendo acompanhamento especializado, esses sintomas podem ser mais intensos e mesmo perigosos, podendo ocorrer depressão, convulsões, transtornos alimentares como anorexia e dependendo da intensidade, pode levar a pessoa a óbito.

A abstinência, ao ser diagnosticada através de exames clínicos, por um médico especialista, terá um acompanhamento, a princípio com exames mais profundos para que o médico conheça os danos que o álcool trouxe ao organismo do usuário e, consequentemente, à sua saúde.

Após isso, com exames em mãos, são receitados os medicamentos que auxiliarão neste processo, e que poderão controlar os sintomas que a abstinência possa estar causando, como por exemplo, antipsicóticos e anticonvulsivantes.

Alguns suplementos vitamínicos também podem ser receitados, caso o paciente apresente algum tipo de deficiência de vitaminas e sais minerais que são importantes para que o organismo funcione corretamente.

Esse tratamento, não só diminui os sintomas como previne complicações que podem acontecer na saúde do paciente, e tem mais uma função que é de extrema importância no processo de recuperação, que é fazer a redução da vontade de ingerir álcool, preparando-a para dar continuidade, dessa vez por vontade própria, de não mais ingerir a substância alcoólica, sem que necessite do acompanhamento profissional médico, mantendo-se longe do vício de forma permanente.

Mas lembre-se se o processo da abstinência alcoólica e como lidar com ela está muito intenso, colocando o dependente em risco, seja de vida, ou seja de uma recaída, o ideal é que se peça a internação deste, para que seja mais fácil em um espaço apropriado, dar continuidade ao tratamento com segurança em todos os aspectos.

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